segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Resumo de Janeiro

Viva a luva vermelha!
Alerta, esta postagem será um aglomerado de informações aleatórias!

Um novo ano começou, seis meses se passaram aqui na Alemanha, o semestre ainda não acabou, tive altos, baixos, probleminhas, correrias, momentos engraçados, encontrando amigos de férias no Brasil, tocando ocarina, aprendendo, cozinhando, etc etc.

Este foi meu primeiro Natal e Ano novo longe da família, junto com uma TPM foi uma combinação bombástica. Demorou um pouquinho, mas passou. Acho que nunca tive TPM tão forte antes de vir para cá (e cujo efeito é de me deixar bem down), talvez o ambiente e situação que me encontro ampliem a potência deste estado de explosão de hormônios. Ainda bem que é passageiro, agora só em fevereiro! (ai ai)

Estou gostando muito de tocar na ocarina, ao invés de desenhar, fico treinando e já conheço algumas músicas. Mas é só passar alguns poucos dias sem tocar que volto um pouco para trás, é muito rápido o efeito! 
É verdade o que dizem, melhor treinar 15 min por dia do que ficar horas e depois muito tempo sem tocar. Mas minha maior dificuldade é o horário, pois é a noite ou tarde da noite que eu mais quero tocar, mas aí fico com receio de perturbar os outros moradores. 
Por que é a noite que mais dá vontade de tocar? Eu não sei.

Definir a passagem da volta! Já?!? Pois é, depois de muito debater e perceber que cada um pretendia voltar em um período diferente, eu finalmente consegui me definir e fui até o aeroporto. Ainda tinha como trocar a data pela mesma tarifa e eu avisei que iria conversar com meus pais para fechar.
Infelizmente não tenho muito conhecimento de viagens e mal sabia que podia reservar a possível troca de data. Voltei exatamente uma semana depois e me dei mal, eu demorei demais. Agora estou em uma correria, eu aqui na Alemanha e meu pai no Brasil, procurando pela troca menos cara. A passagem de volta ainda não está definida.
Porque estes pequenos erros fazem a gente se sentir tão burro? (no meu cantinho emo)

Como é férias no Brasil, consegui conversar bastante com minhas amigas. Acho que nunca desatei a falar tanto assim, acredito que cansei o ouvido delas heheeh Eu desatei a falar de um monte de coisa que passava em minha cabeça, um dos detalhes que achei curioso foi do fato de eu conseguir me expressar melhor enquanto escrevia para elas (msn ou facebook) do que quando falo, talvez pelo fato de eu levar alguns segundos a mais para escrever, e assim ganho alguns segundos a mais para pensar no que eu quero escrever, diferente da fala, onde não há tempo nenhum, daí eu falo apenas a metade da frase. E minutos depois, me vem a cabeça o que eu deveria ter dito "Putz! Se eu tivesse falado isso eu teria retrucado/ explicado/ não ter feito papel de boba".
Mas foi bom, eu precisava. São nessas horas que a saudades aperta mais, eu só queria estar do lado delas, ou dos meus pais, dos meus avós, dos meus irmãos, até da minha cachorra.

Nota: Você percebe que está carente do seu bichinho quando começa a assistir cachorrinhos e gatinhos fofos no Youtube.

Agora sobre o clima, aparentemente Dezembro foi o mês mais frio, Janeiro foi relativamente quente, tivemos quase duas semanas sem neve alguma! Agora está nevando, mas durante o dia ela derrete de novo, o que causa um lamaçal.
Infelizmente não há neve suficiente para fazer um boneco de neve, mas decidimos fazer uma loucura no dia 23, fomos jogar futebol na neve!
Estávamos em oito pessoas e formamos dois times de 4, a temperatura estava -4ºC e com um campo todo coberto de neve. Foi uma experiência muito engraçada, nós meio que corríamos, derrapávamos, e tombamos muito no chão. O jogo foi muito engraçado. Mas novamente, 1 horinha brincando na neve e você fica exausto pelo resto do dia!

Depois de Roma e o castelo em Füssen, não viajei mais, agora estou com muita vontade de viajar de novo. Quero ir para Ulm e/ou Nürberg (como viagens de bate e volta) e passar alguns dias em Berlin! Viajar é tão bom.

Meu computador recentemente tem dado alguns problemas, ele já tem 3 anos, o que é a vida média de um notebook. conversando com meus irmãos e pai, decidi em correr atrás e pesquisar os computadores daqui (não são baratos, mas muito melhor que comprar no Brasil)

Por último, sobre a faculdade! Minha opinião mudou tanto dos primeiros meses para cá. Como já disse, meu maior choque cultural foi no método de ensino, mas agora eu finalmente estou entrando no ritmo alemão. 
Descobri que só consigo me concentrar enquanto estou fora de casa. É só ir até a biblioteca no centro da cidade e pronto! Consigo me concentrar.
A maior dificuldade é conseguir juntar vontade e ir até o centro.

As bibliotecas! Nossa, as bibliotecas! Elas são enormes e tem de tudo!! Faz a Unicamp ficar no chão. Com esta biblioteca completa, finalmente consegui entender como que os alunos são tão autônomos, tudo (bem, quase tudo) que se precisa está lá! Muito mais fácil que tentar achar alguma coisa na internet.
Agora sinto uma dor imensa só de pensar que quando eu voltar para o Brasil, vou perder a oportunidade de devorar o que for possível de informação naquela biblioteca.
Pena que ela fecha tão cedo, 18h e já somos expulsos para fora.

Ok, já está bom, né? Acho que ainda continuo com muitas coisas na minha cabeça, talvez seja melhor eu adotar a sugestão de uma amiga e começar a escrever um pouco cada dia, como se fosse um diário, mas escrevendo aleatóriamente e sem necessidade de haver sentido, pois é apenas para jogar no papel o que penso. E talvez assim eu consiga ocupar meu tempo um pouco mais. Passo muito tempo no computador, queria diminuir e conseguir controlar o tempo que passo aqui por conta própria.

Por enquanto é só pessoal!

Neuswanstein - 8 de Janeiro


Foto premiada de Tadeu do castelo.
Para quem não sabe, Neuswanstein significa "A nova pedra do cisne". Construído no século XIX, fica entre as cidades Hohenswangau e Füssen no sul da Alemanha. Construída por Luís II, mas nunca terminada, o castelo é um enorme monumento dedicado às obras do compositor Richard Wagner. A arquitetura é uma mistura de estilos, desde dos castelos medievais, góticos, até conceitos modernos e uma sacada de aço e vidro, tudo feito com a tecnologia mais moderna da época.

Fomos eu, Tadeu, Maristela e Isabela (e até encontramos uma companheira do trabalho das duas lá, que coincidência!). Chegamos em Füssen de trem lá pelo meio dia e fomos até a base da montanha de ônibus. 
Ainda não conseguíamos ver o castelo direito, fomos confirmar o horário de nossa excursão e discutimos por um bom tempo se pagávamos para subir até o castelo ou não e subiamos a pé (eita pão-durice)

O que determinou a decisão era que a fila para subir de carruagem estava muito grande, o tempo que iríamos levar na fila seria igual ao de subir andando. E lá fomos nós, fazendo algumas pausas necessárias de descanso no caminho.

E de repente chegamos! O castelo apareceu no meio da vegetação! A vista do local é privilegiada, ainda tínhamos um bom tempo antes de nossa excursão para tirar várias fotos.

A unica coisa que tenho a reclamar é da excursão ser tão curta. Apenas 30 min! Dava para ficar horas para processar tanta informação dentro do castelo, cada cômodo, cada centímetro era detalhado, pintado, ornamentado.

Acontece que o castelo fecha cedo. Abre de manhã e fecha as 15h. Com muito tempo em mãos, não queríamos descer ainda. Aproveitamos e nos aventuramos pelos caminhos congelados até a ponte que fica próxima. O caminho fica fechado durante o inverno, mas pulamos o aviso e fomos mesmo assim, sempre do lago do corrimão, pois escorregávamos muito. Mas conseguimos chegar até a ponte e é de lá que a foto de cima desta postagem foi tirada!

O dia acabou cedo, quase que perdemos o trem, mas voltamos para casa sem problemas.
Eu achei que estava ótima fisicamente. Ledo engano, fiquei com as pernas bem doloridas por alguns dias.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Final do ano em Roma! - de 29 de Dezembro até dia 2 de Janeiro

Eu, Tadeu e Isabela na frente do Colisseu
Lá em Novembro, eu, Tadeu e Isabela corremos atrás de algum lugar para passar o ano. Começamos vendo pelos lugares que nos interessavamos, viamos o transporte e hotel e desistimos. Então mudamos de tática e procuramos primeiro pelo transporte mais barato e depois via se o hotel era viável. Tadeu encontrou uma passagem de trem noturno de Munique a Roma por um preço muito barato, vimos os hotéis e achamos um bom e foi assim que decidimos ir para Roma!

Em resumo, dia 29 fomos de Stuttgart a Munique e de Munique a Roma. Chegamos em Roma no dia 30 e ficamos até dia 1 de Janeiro. A noite no dia 1, voltamos de Roma a Munique e no dia 2 chegamos finalmente a Stuttgart.

Agora com detalhes!


dia 29 de Dezembro:

Malas preparadas, quarto arrumado, lanchinhos prontos. Estavamos muito agitados para que a viagem começasse logo, mas a jornada só iria começar a tarde.
No trem
Pegamos o trem de Stuttgart às 16h e chegamos em Munique às 19h30
Chegamos com antecedência para que desse tempo de comprar algo para comer e embarcar no trem das 21h sem problemas.

E assim foram longar 12 horas de trem! Eu imaginava que seria algo um pouco mais confortável, mas ledo engano. Pelo menos dava para cochilar de hora em hora.



Dia 30 de Dezembro:

Chegamos em Roma! Nada mais de neve, dia com sol, ver folhas nas árvores e grama verde. Nossa, não imaginava que iria sentir falta de ver verde.
Talvez nos acostumamos um pouco mal com a perfeição em tudo da Alemanha, que quando chegamos em Roma, estranhamos o metrô ainda por fazer, a estação labirinto e onde achar informação. Mas depois que compramos tickets de transporte público para três dias, logo nos viramos e descobrimos como chegar no nosso hotel.
E como é bom ficar em um hotel e não em um hostel! Ele era imenso e não tivemos dúvidas de nos esbanjar em todos os cafés-da-manhã e ainda pegar algumas bolachas e iogurtes para agüentar os passeios.

Deixamos nossas malas no hotel e partimos para o Vaticano! Mal saímos da estação e já fomos interceptados por vendedores de turismo com guias. Não achamos má idéia para o primeiro dia pagar um guia e  aceitamos (também tinha um pequeno desconto para estudante), pulamos a fila da compra do ingresso e fomos direto para a vários lugares.
Fomos para a Praça de S.Pedro, para o Museu do Vaticano, o sepulcro dos papas, para a capela Sistina e terminou na basílica de S.Pedro.
Tudo era tão grande, com tantas salas e corredores, que realmente não sabíamos se iriamos conseguir ver tudo sozinhos, iriamos nos perder, isso sim.
Ficamos maravilhados com tudo! Com a escala da praça, da basílica e do museu, era tudo enorme e altamente detalhado.

Ver a capela Sistina ao vivo é muito melhor do que em fotos, você sente como se as figuras fossem cair do teto. (teto e o juízo final são de Michelângelo, as paredes são de seu mestre e dá para ver o contraste entre a pintura renascentista do mestre, com a liberdade e movimento de Michelângelo) 
E a basílica, era tão grande que conseguimos perder o guia de vista. Mas também não nos preocupamos tanto, pois a excursão acabava lá e nos deixavam livres para ficar divagando sobre as enormes paredes e olhando para cima no teto sem fim. Lá encontramos a Pietá, famosa escultura de Michelângelo e acabamos vendo uma missa! Acabamos entrando na fila da missa sem querer e aproveitamos! Foram 45 minutos de missa com um bispo americano e com um coral cantando, os pêlos do braço arrepiavam o tempo todo.


Basílica de S.Pedro
E assim o dia acabou rápido, estava frio e escuro quando saímos da basílica, relutamos em sair da praça, mas tinhamos que procurar algum lugar para jantar. Andamos bastante, vimos o rio Tibre e achamos um lugar para comer fora do Vaticano (os restaurantes fecham cedo lá, as 19h e já estava tudo fechado).
Voltamos para o hotel, decidimos o que iríamos fazer no dia seguinte e dormimos.


dia 31 de Dezembro:

Como planejado, partimos para a cidade antiga, visitar a velha Roma. Mais uma vez, mal saímos do metrô e veio uma pessoa vendendo visita com guia, pular fila, etc.
Olhamos para a fila, conversamos sobre o preço e o passeio e novamente concordamos em entrar em um grupo.

Já estávamos do lado do Coliseu e foi onde começamos. O guia falou de muitas curiosidades que eu não sabia sobre o coliseu. De como sua organização, entrada e corredores são sistemas usados nos estádios até hoje (história semelhante também ocorre com as primeiras igrejas católicas em roma e as atuais). Entre outras curiosidades também. Eu não conhecia o coliseu muito bem por dentro e gostei da visita. Do lado de fora acabei fotografando muito o contraste entre partes restauradas e as não-restauradas, o que está em tijolo ou na pedra original.


Perfil em Roma. Pegou a piada?
Depois passamos pelo arco de Constantino e fomos para o norte do Fórum romano, onde está o gigantesco palácio imperial. Não sei se o guia exagerou um pouco, mas de acordo com o que ele disse, havia uma cidade de servos trabalhando apenas nos subsolos do palácio. Suas paredes era grossas e, do que restou, provavelmente altas. O palácio era um outro mundo, isolado da agitada e condensada Roma, primeira super cidade a alcançar 1 milhão de habitantes na antiguidade.

Andamos por uma parte do Fórum e o passeio terminou, liberando-nos para visitar as outras partes a vontade. Andamos tudo até que Isabela nos deixou curiosos sobre duas esculturas de anjos e cavalos que víamos sobre os prédios, não muito longe dali.
Seguimos as estátuas até chegar em algo que não esperávamos. Um monumento renascentista de mármore branco para Vittorio Emanuele II (primeiro rei da Itália unificada). Ficamos indagados com o tamanho de tal monumento, dava vontade de subir as escadas, mas a entrada estava bloqueada. Era tão branco que levava um tempo para a vista se acostumar e conseguir ver os detalhes (de certa forma, foi sorte estar nublado, pois o sol batendo nesse monumento deve realmente ofuscar).

Foi então que notamos que já eram 17h e ainda não comemos nada! Demos uma olhada nos restaurantes e decidimos comer em um com vista para aquele monumento. Comemos o que? Macarrão! lógico!

Depois voltamos para o hotel, nos arrumamos e descansamos antes de seguirmos para a virada do ano.


Virada do ano:

Isabela tinha contato com outra garota que conhecemos, Vivian, e ela veio passear em Roma com outros amigos dela também. Decidimos nos encontrar e passar o Reveillon juntos.
As duas últimas horas do ano passaram depressa. Fomos para um dos locais indicados onde haveria show e música, mas música foi a última coisa que ouvimos. O local já estava tão cheio que ficamos mais próximos do coliseu do que do palco que estava do outro lado da via. Mas não foi problema, pois ficamos conversando e conhecemos os amigos da Vivian, Roberta e Vitor. Também lutávamos por nosso espaço, nosso pequeno círculo não podia quebrar (ou fenol, brincadeira dos meninos que lembravam disso das aulas de química).
Mesmo assim tivemos momentos engraçados ao tentar lembrar de músicas, outros fugindo do círculo que abria perto de nós, uma área para a 'tradição romana' de jogar as garrafas de champanhe vazias. Não queríamos ser alvos de garrafas voadoras errantes.

Quando faltava alguns minutos, preparamos as garrafas para serem abertas, foi aí que nos veio em mente: Estamos no meio de uma multidão, com pouca possibilidade de se locomover,  TODOS com garrafas de champanhe na mão.... hm.. alguém trouxe um guarda-chuva?
Pois é, choveu champanhe! Ficamos encharcados, mesmo assim gritamos Feliz Ano Novo! Buon Ano! Fröhes neues Jahr! e assim vai, cantando a unica música que sabíamos que era "Adeus ano velho, feliz ano novo" e bebemos as garrafas que compramos por 5 euros.

Feliz ano novo!
Até que conseguimos ficar acordados por bastante tempo depois de dois dias correndo pela cidade. Mas quando deu 1h30 da manhã, decidimos voltar para casa e aproveitar enquanto o metrô funcionava.
Quando chegamos na estação mais próxima, ela estava bloqueada. Decidimos então ir para a outra estação mais próximo, guiados pelo estudante de medicina, Vitor. Óbviamente nos perdemos, hehehe.
Andamos por um bom tempo em ruas que estavam bem agitadas para a madrugada do primeiro dia do ano, eram bonitas também. Finalmente achamos uma estação, que era de outra linha, sorte que era a nossa linha e sorte dupla pois pegamos o último trem. A sorte tripla foi achar um táxi logo que saímos da estação e fomos rapidinho para o hotel, tomar banho e dormir.


Dia 1 de Janeiro:

Piazza del Popolo é simetria
Ufa, último dia. Para falar a verdade, estávamos bem cansados. Passeamos a pé e por conta própria em mais alguns pontos turísticos como a Fontana de Trevi (sabia que ela era grande, mas não que era tão grande assim!) , o Pantheon (que infelizmente estava fechado), na praça navona onde estava ocorrendo uma feira e terminamos tomando nosso último sorvete italiano na praça del Popolo.

Depois de comer em um restaurante muito bom, voltamos para o hotel pegar nossas malas e seguimos para mais um chá de cadeira na volta.
Provavelmente por estar cansada, acho que consegui dormir mais no trem. Na verdade, todos capotaram nas 15 horas de viagem na volta até Stuttgart.
O cansaço físico foi muito, mas valeu muito a pena. Roma é realmente muito bonita e foi uma experiência maravilhosa.

Já escrevi demais em um único post, mas tinha muita coisa que comentar mesmo. Um Feliz Ano novo para todos! Com muita saúde, paz e alegria!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Natal - 24,25 de Dezembro

Feliz Natal! Fröhes Weihnachten!
Dia 18 de Dezembro

Finalmente conseguimos reunir todos para decidir como será nossa ceia de Natal. Decidimos os participantes, a entrega dos presente, os pratos e quando vamos comprar tudo, em que cozinhas ajudar a cozinhar, estimar quanto custará por pessoa, etc
Durante a reunião fizemos bolinho de chuva recheado de maçã e cookies! delícia~

Dia 22 de Dezembro

Fomos em 6 pessoas para o supermercado comprar os ingredientes para a ceia de Natal. Nos dividimos para pegar tudo mais rápido, para definir alguns detalhes e depois dividir todo o peso em 6 sacolas para não ficar absurdamente pesado.
O preço saiu exatamente o que tínhamos estimado! (dale precisão).
Eu já corri atrás do meu presentinho de amigo secreto (e para mim também), só não tenho papel para embrulhá-lo. Como todo mundo, vou usar backpapier e papel alumínio hehe.

Dia 23 de Dezembro

6 marmanjos na cozinha para massagear 3 patos, rechear e deixar marinando para amanhã. Foi uma visão nada mais do que cômica.


Dia 24 e 25 de Dezembro

7 horas na cozinha, entre 6 a 10 pessoas ajudando a preparar a comida.
Conseguimos fazer tudo com folga,:
56 pastéizinhos,
3 patos,
3 lasanhas,
1 bacia de salada,
1 wok (panelão) de risoto,
1 panetone recheado,
1 quindão

Quando tudo estava pronto, 14 pessoas famintas devoraram quase tudo em apenas 20 minutos!
Sobrou apenas 1 lasanha e um pato e meio!
Depois não sabem porque todos tiveram food baby. (Aquele sono e dificuldade de respirar com a barriga cheia).

A comida foi muito boa e o que sobrou durou ainda uns dois dias! (tinha ainda mais batatas e arroz que sobrou).

Tivemos o amigo secreto também, foi bom para alguns, não tão bom para outros. Era daquele que se pode roubar o presente do outro um número de vezes.
Tive a felicidade de pegar 3 presentes bons, mas o azar de ser roubada as 3 vezes.
Sem muitas opções, arrisquei pela quarta vez e dei azar, acabei ficando com um limpador de para-brisa. Admito que fiquei muito desapontada. Pelo menos tinha o consolo da comida, do presente que comprei para mim e de uma barra de chocolate que a Mariane me deu (peruana que também faz arquitetura).

Descontando a parte material, a ceia de Natal foi muito gostosa e divertida.
Feliz Natal para todos!


Quindão batido na mão! Ficou bom.
Um monte de comida

Excursão - 2,3 de Dezembro

Minha foto preferida. Plantinha sobre o muro da fortaleza Kufstein
Nestes dias fui em uma excursão de uma das matérias que estou fazendo sobre arquitetura têxtil. Passamos mais tempo no ônibus do que andando eu acho, pois visitamos 4 cidades diferentes em apenas 2 dias.

Nessa excursão vimos vários exemplos de arquitetura têxtil aplicada. Vivenciar o local dá uma experiência muito maior que apenas ver fotos. Dá para sentir a temperatura, ver diferentes ângulos, tocar no material, sentir o vento ou o abafado, foi muito bom vivenciar tudo isso.

Em resumo passamos por Bad Tölz, Salxburg, Prien e Kolbermoor e no dia 3 fomos comer em um restaurante mais velho que o Brasil (algo não muito difícil vindo da europa)

Agora algumas fotos dos locais:

 Fachada do prédio da Gerontologia
Centro de resgate em montanhas










A esquerda é o Bergwacht-Zentrum für Sicherheit und Ausbildung - Bad Tölz, 
ou Centro de resgate em montanhas - galpão para treinamento.
Paredes de módulos de 'almofadas' de tecido. Tem muita iluminação natural, mas como é só uma membranazinha, é muito frio no inverno e abafado no verão
.

A direita é a Fachada do prédio da Gerontologie/Gerontologia - Bad Tölz
Novamente é só uma membrana, então não há isolamento térmico. Mas este possúi um sisteminha de efeito chaminé no verão.

Cobertura na Fortaleza de Kufstein
Telhado da Prienavera










A esquerda: Prienavera (Dach)/ Telhado da Prienavera em Prien

Pscinas cobertas.
Telhado composto de 3 membranas + 40cm de ar = a um melhor isolamento térmico


A direita: Überdachung Festung Kufstein, ou Cobertura na Fortaleza de Kufstein - Kolbermoor
Uma cobertura móvel que pode esticar ou contraír.
Europa, sempre cheia de contrastes entre novo e antigo

Cobertura Moínho velho



Überdaschung Alte Spinnerei ou 
Cobertura Moínho velho - Kolbermoor

Uma aplicação mais escultural da arquitetura têxtil
E ela é bem fotogênica!





Foto extra para finalizar. Eu na fortaleza de Kufstein em Kolbermoor

Dezembro cheio de neve

Última panorâmica no momento.
Em Dezembro começou o mercado de Natal, mais conhecido como Weihnachtsmarkt. Cada cidade tem o seu mercado e algumas mantém tradição medieval, com cenário sendo a parte mais antiga da cidade, as barraquinhas de madeira, todos vestidos com roupas antigas e túnicas, é muito interessante de ver.
A feirinha é um ótimo lugar para comprar presentinhos, comer e beber o tradicional Gluhwein, que é um vinho quente.
Fomos várias vezes para lá para passar o tempo fora da moradia. Teve um dia que nevou muito, os flocos que caiam eram enormes e ficávamos inteirinhos brancos em alguns minutos. Lógico que com a roupa apropriada, dá para ficar do lado de fora sem problemas. E para finalizar o dia, quando o mercado já havia fechado, começamos uma guerra de bola de neve, afinal, já estávamos todos brancos de neve mesmo.
O engraçado é que uma guerra de bola de neve nunca acaba com alguém admitindo ser derrotado ou algo parecido, ela acaba porque todos estão com as mãos congelando e impossibilitados de fazer mais bolas de neve, se não os dedos caem (brincadeira).
Com 1 hora de guerra de bola de neve me deixa com  o corpo todo dolorido no dia seguinte, qualquer brincadeira na neve cansa bastante!

Uma coisa que estou surpresa é com a facilidade de me acostumar com o tempo e achar que quando faz 7ºC está uma temperatura ótima. Mas este mês o tempo foi meio instável e esfriou e esquentou várias vezes. Quando isso ocorre a neve derrete, vira tudo um lamaçal terrível e depois neva de novo, e derrete e assim vai.
Eu imaginava que quando nevava, nevou e a neve ficará lá até o fim do inverno, eu não esperava essas mudanças tantas vezes antes do período crítico do inverno que será em Janeiro.
Outra surpresa foi que, quando a neve derrete, ainda tem vegetação verde embaixo. Novamente eu sempre imaginei que quando a primeira neve caísse, matava toda a vegetação de vez, mas pelo visto não, a grama é mais insistente e forte do que parece.

Também estou fazendo alguns testes com roupa, como usar vários agasalhos, meias e calças ao mesmo tempo. Recentemente descobri que 2 calças e 1 meia calça não faz muito bem para as pernas, parece que prende um pouco a circulação. hehehe


No dia 12 conseguimos fazer uma feijoada para 15 pessoas, fizemos uma panela enorme e não sobrou quase nada! Comemos feijoada, com um café brasileiro no final e bolo de fubá de sobremesa. Só faltou a farofa! Mas foi muito bom, essas pequenas coisas ganham muita importância.

Esta postagem foi cheia de assuntos aleatórios relacionados a neve e novas descobertas em Dezembro, mas ainda tem muito mais coisa por vir.